23 de julho de 2009

Minhas pernas trêmulas andam por uma vaga estrada,
Que insiste em se movimentar,
Me deixando cair a todo momento.

Caio de frente para a imensidade,
A realidade se torna peculiar,
Meu olhar torna a incompreender esse mundo,
No qual era tão esdrúxulo e insignificante.

Agora vivo na felicidade e ainda sim na incerteza
De um futuro desconhecido,
A esperança que corre nas minhas veias
É maior que qualquer sentimento que você possa ter.

Por favor, me ajude a levantar dessa estrada,
Segura na minha mão ainda fria,
E tente não solta-la, ou então irei cair.
E pode ser uma queda fatal.

Eu estava numa eterna escuridão,
E você chegou brilhante, e tornou tudo claro.
Por tanto, não solte minha mão agora.

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